sábado, 12 de dezembro de 2009

ENCERRAMENTO DO CURSO GESTAR II


O encerramento do curso Gestar II aconteceu no dia 09 de dezembro na área de lazer do condomínio Blue Sky. No primeiro momento, gravamos um vídeo apresentando os projetos realizados nas escolas. O projeto da minha equipe chama-se "Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário". Dentre outros objetivos, visa a trabalhar a leitura e a escrita na sala de aula de uma forma mais pragmática, ou seja, a partir de diferentes gêneros textuais o projeto teve como meta promover uma reflexão da língua através de seu uso efetivo.

No segundo momento da confraternização, participamos de um amigo-oculto.

Avaliando o curso Gestar, só posso dizer que foi muito bom. Os encontros, o material, as oficinas, a troca de experiência, o desenvolvimento do projeto... tudo contribuiu para minha formação profissional. O educador precisa dessa renovação, desse momento de partilha, desse espaço para estudos teóricos... Gostei muito de participado!!!!! Valeu a pena toda a correria, todo o cansaço, todo o esforço para fazer as atividades dos TPs.

À formadora Maily Anne quero deixar uma frase do grande Rubem Alves: "A essência do pássaro é o voo. Mas o voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". Nossa formadora durante todo o Gestar aplicou muito sabiamente esta assertiva. A todo momento, com paciência e humildade procurou encorajar os professores a participarem, a lerem, a estudarem... Parabéns pelo seu trabalho e perseverança.


sábado, 21 de novembro de 2009

ONOMATOPEIAS











Avançando na prática TP 02 página 128
Levei gibis para sala de aula e pedi aos alunos que observassem o recurso usado na HQ para imitar os sons. A partir dos exemplos dados, inseri o conceito e a nomenclatura: ONOMATOPEIA.
Em seguida, solicitei à turma a criação de tiras usando o recurso acima.
Observei que inicialmente alguns alunos tiveram dificuldades em adequar a linguagem da narrativa à situação. Alguns queriam usar apenas onomatopeias na história e não conseguiam dar sentido à tira.
Após as revisões necessárias, os alunos trocaram suas HQs e todos puderam ler os textos uns dos outros.
Avalio a aula como produtiva, pois muitas informações linguísticas foram acionadas para elaborar a tira. Foi também uma atividade prazerosa porque a linguagem em quadrinhos é muito presente na vida dos adolescentes.

TP 02- UNIDADE 6- A FRASE E SUA ORGANIZAÇÃO




(Aluno Matheus Araújo)


AVANÇANDO NA PRÁTICA -PÁGINA 56



Dividi a aula em três etapas:
Na 1ª etapa, distribui reproduções de telas de Portinari e de Tarsila do Amaral. Após um breve comentário sobre quem foram esses artistas, pedi aos alunos que olhasssem todos os elementos da imagem sob vários ângulos: de cima para baixo, de baixo para cima, de modo circular...
Na 2ª etapa, solicitei-lhes que descrevessem a pintura e expressassem suas opiniões sobre a obra.
Na última etapa, lancei a proposta de uma produção textual em que fosse inserida a descrição da imagem feita anteriormente. Alguns optaram por poesia, outros, por textos narrativos-descritivos.
As produções, depois de revisadas, ficaram interessantes, contudo, vale ressaltar que não dei muito enfoque ao uso de frases nominais no texto, conforme orientava o TP. Procurei revisar mais a coesão e coerência entre os períodos. No entanto, a aula foi produtiva, pois além de elaborarem um texto, puderam também apreciar obras de arte.
Os textos abaixo são do aluno: Matheus, turma: 702. Foram escritos a partir da observação da pintura "Morro" de Portinari.
Texto 1: Descrição da imagem
"Nesta imagem de Candido Portinari, posso ver uma paisagem muito realista. Mulheres com baldes na cabeça transportando água para beber e fazer comida, casas com estrutruras não muito boas, roupas no varal.Muitas mulheres e crianças e poucos homens, que, na verdade, não estão fazendo nada. Há algumas plantações e muitas mulheres com a bunda grande. Há casas com cores diferentes: amarelas, azuis, rosas e um morro muito grande de barro. Há também um avião voando baixo e prédios muito perto do morro. "
Texto 2: Poesia a partir da imagem
Morro do Tatu
Morro do Tatu é o morro da alegria.
Onde as crianças podem brincar.
No Morro do Tatu, malandro tem de montão
E as crianças brincam de avião.

Morro do Tatu
Mulher aqui tem um bundão
Morro do Tatu
Mulher aqui rebola até o chão.

Tatu Morro, casa tem de montão
E tem uma linda plantação.
Tatu Morro, lá de cima dá pra ver até avião
Morro do Tatu, um lugar muito bom.

Morro do Tatu ou Tatu Morro: não importa!
Lá é mesmo o lugar de ser feliz!!!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

AVANÇANDO NA PRÁTICA TP 01 - UNIDADE 3

TRANSPOSIÇÃO DE UM TEXTO ORAL EM UM TEXTO ESCRITO
Iniciei a aula lendo para meus alunos de 7ª série o texto abaixo:
"Ela me contou o negócio do atropelamento... An.. o menino ficou lá estendido...Cê vê, em frente à escola e ... diz que tinha uma porção de gente no portão. É. E ninguém fez nada... absurdo, né? Mas diz que o motorista é filho de gente importante e que todo mundo tem medo de dar a chapa do carro. .. não vão dizer que ele passou correndo demais em frente da escola... Todo mundo fico meio bobo, depois é que chamaram a ambulância... Parece que o menino tá bem, graças a Deus. Na próxima reunião, vou lá, ver se a gente começa uma campanha, pra envolver todo mundo, pra todo mundo entender que tem de falar o que precisa falar... imagina se fosse filho da gente ... Hem? Que que cê acha? "
Em seguida, fiz a transcrição desse mesmo texto no quadro e pedi que os alunos observassem mais detalhadamente as características da modalidade oral. A turma conseguiu perceber as simplificações (cê, tá...), os termos específicos da oralidade (né, hem...), o uso das reticências para indicar uma suspensão momentânea da fala na conversa, além do uso da linguagem coloquial.
Conversamos sobre as diferenças entre o texto oral e o escrito e em seguida, propus duas atividades à classe:
1ª atividade: Reapresentação do assunto no gênero carta.
2ª atividade: Conversão do texto oral em uma matéria para um jornal local.
No decorrer dessas produções textuais fui orientando os alunos para observarem se a linguagem usada na carta e na reportagem estavam adequadas à situação sociocomunicativa, bem como, aos leitores do jornal e ao destinatário da carta.
É interessante registrar que os alunos tiveram mais dificuldade em redigir a carta do que produzir o artigo de jornal. Muitos confessaram que não tinham o hábito de escrever cartas e por isso não sabiam nem como começá-la. Um aluno, por exemplo, iniciou a carta, usando a seguinte frase: "Tô te ligando para te dizer que ... foi atropelado." Pedi então a este aluno que revisasse seu texto e observasse se o verbo ligar estava adequado ao gênero. Somente naquele momento foi que ele percebeu que estava escrevendo, e não, ligando para alguém.
A atividade foi importante porque além de estimular a escrita do aluno, foi capaz de fazê-lo observar as características da modalidade oral, que é, infelizmente, ainda pouco trabalhada na escola.
(TP 1 -´página 102)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sugerindo leituras...


No último encontro, cada professor levou indicações de livros para serem trabalhados em turmas de 5ª à 8ª série. Obviamente que não é fácil neste vasto mundo da literatura infanto-juvenil citar apenas alguns títulos, mas aqui vão minhas indicações:

"O fantástico mistério de Feiurinha", de Pedro Bandeira.- editora FTD-(Excelente leitura de peça teatral. Sou apaixonada por esse livro!!!!!)

"Grávida aos 14 anos", de Guila Azevedo- editora Scipione (Bom para abordar o problema da gravidez precoce- as alunas costumam gostar do texto, que é bem descontráido e possui linguagem apropriada à faixa etária.)

" Sonhos, Grilos e Paixões", de Carlos Queiroz Telles- editora Moderna (É um livro de poesia com questões pertinentes à adolescência: descoberta do corpo, primeiro beijo, confusão de sentimentos...)

"Beijo na boca", de Ivan Jaf- editora Moderna (Excelentes e divertidos contos. Os alunos adoram!!!!)

Eis um poema de um dos livros indicados:

" Eu em mim"

Enfim,

este é o meu corpo,

flor que amadureceu.


Estalo os dedos,

é sonho.

Respiro fundo,

é brisa.

Estendo os braços,

é asa.

Libero as fibras,

é voo.


Esperança resolvida,

verso que ficou pronto.

Meu corpo é assim.

(...)


Sou eu

para a dor e o prazer,

para o sabor e o saber,

para a emoção de viver

viagem tão companheira.

Sou eu sim,

Sou eu assim,

sou eu enfim

com o meu corpo

em mim!

(Carlos Queiroz Telles)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TP 01-Unidade 1- Variantes linguísticas e dialetos-




Dando sequência a atividade da TP 06 escolhi o Avançando na prática da página 23: elaboração de um dicionário dos jovens.


Iniciei a aula conversando com os alunos sobre as palavras típicas dos jovens. Quais são? Quando são usadas?


Em seguida, cada aluno listou as gírias usadas pelo universo juvenil e criou um dicionário, apresentando as palavras em ordem alfabética bem como a explicação de seu significado, seguido de uma frase dentro do contexto.


A produção do dicionário foi interessante porque os alunos puderam refletir sobre o uso das gírias e em quais situações sociocomunicativas podem ser convenientes.

Atividades TP 6- Uso de Gírias-


Iniciei a aula lendo para a turma a entrevista sobre o uso de gírias no cotidiano da página 138- TP 06.

Após a leitura, conversamos sobre o assunto em questão. Em seguida, distribui à classe pedaços de papel e pedi que cada um criasse uma pergunta sobre o tema.

Terminada essa etapa, recolhi as questões e as distribui novamente de forma aleatória para que fossem respondidas.

Em círculo, cada aluno leu a pergunta e a resposta. Neste momento, alguns solicitaram aos autores das perguntas explicações quanto ao entendimento das questões. Correções e adpatações foram feitas. Ainda nesta etapa de revisão, os alunos, em grupos, selecionaram as perguntas que seriam adequadas a uma entrevista em um jornal. Em seguida, editaram o material, criando um nome para o jornal e um lide.

A atividade foi bem aceita pela turma e o objetivo de fazê-los revisarem o texto, adequando-o, foi cumprido.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Compartilhando uma experiência de leitura e escrita...
Na unidade 22 -TP 06 há uma atividade de produção textual bastante interessante. A proposta é: "Escreva um texto sobre a sua história como educadora, como surgiu a motivação, como se sentiu e argumentou, justificando as suas escolhas." Esta produção é retomada em diferentes momentos do caderno de teoria e prática, servindo para uma reflexão sobre as etapas do processo de escrita, revisão e edição. Achei importante a realização desta atividade porque vivenciei a experiência de revisar detalhadamente minha produção textual de uma forma diferente. Como citaram os autores , "escritores maduros estão em um contínuo processo de reflexão sobre seus textos". Gostei da experiência e agora compartilho minha produção textual com vocês:
"SOBRINHA DE PEIXE, PEIXINHO É."
"Se o dito popular afirma que filho de peixe, peixinho é, posso também eu, diante de minhas vivências de leitura e escrita, argumentar que, sobrinha de peixe, com certeza, peixinho também será.
Três tias. Três professoras. É assim, no exemplo familiar, que começa minha história de amor com as palavras. Primeiramente, soltas, descompromissadas com a coerência e coesão. Mais adiante, sérias, com um grau de informatividade maior, capazes de descortinar mundos, ideias, concepções outrora desconhecidos.
Dos meus tempos de criança, recordo-me que ficava sentada ao redor da mesa da cozinha participando das experiências textuais de minhas tias professoras.
Tia Helena, naquela época, secretária do Conselho Paroquial da Igreja Católica local, tinha por costume e organização, fazer a ata das reuniões em rascunhos e passá-las a limpo em casa. Era então, nesta hora que eu entrava em cena, discretamente, com meus seis ou sete anos. Pegava uma folha e passava por cima do texto, copiando as letras que, naquela ocasião, eu apenas sabia decodificar. Neste singelo ato, já me sentia importante, embora não compreendesse bem o texto que ali se apresentava, fruto de um trabalho intenso de concentração de quem o produzira.
Mais tarde, quando eu já dominava a escrita e lia com fluência, outra tia foi palco de minhas viagens literárias: tia Jovelina. Esta graduou-se em Letras- Português/Francês, curso que eu sempre achara muito chique, requintado. Passei, então, a guardar todos as apostilas e papéis que descartava. Mesmo não tendo noção alguma da profundidade dos conteúdos estudados nesta área, ficava fascinada com a quantidade de livros que ela lia, de informações que eram assimiladas... Comecei ali a construir meus sonhos em torno da literatura, dos textos, do poder do discurso... e a perceber que ser leitor proficiente não era algo fácil, ser escritor , menos ainda. Educador, então, imagina!!!Lidar com diferentes leituras, oportunizar situações de produção textual, demonstrar prazer em saber, em conhecer...
De minha tia Lucinéa, ficou guardado o encantamento com as palavras, a criatividade em usá-las para fins inesperados. Sua facilidade em criar poemas, com ou sem rimas, estimulavam-me a ler e a enveredar-me na plurissignificação do universo poético, ora contendo versos lúdicos, pueris, ora profundos, realistas.
Desta forma, lentamente, o letramento foi acontecendo em minha vida. Fui compreendendo as astúcias das entrelinhas, das palavras não-ditas, a utilidade dos diferentes gêneros textuais... E aos dezessete anos, considerando-me ingenuamente uma leitora em potencial , tornei-me professora, sem ainda saber ao certo, se esta era mesmo a carreira que gostaria de assumir.
Moradora de cidade pequena, no entanto, logo que passei em um concurso público, vi nesta profissão, a oportunidade de conseguir minha independência financeira e nela depositei minha sede de ler os livros, de ler as pessoas, de ler o mundo.
Na sala de aula fui confirmando, aos poucos, que minha vocação era mesmo ensinar.
Quinze anos já se passaram e a cada dia percebo com mais clareza a necessidade de estar sempre aprendendo, refletindo sobre minha prática pedagógica, buscando técnicas, novos caminhos, diferentes leituras...
Enfim, as experiências de leitura e escrita na família foram realmente a primeira motivação para minha escolha profissional. Acredito que ler e escrever são metáforas da visão que temos do mundo. São extensões de nossos pensamentos, de nossas ideologias, da maneira como agimos e reagimos ao que a vida nos impõe como certo ou errado. Penso que muito se pode conhecer de uma pessoa pelo livro que ela carrega na bolsa, principalmente se esta for uma educadora. E minhas tias... ah! Estas carregavam bons livros..."

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

TP 6 -unidades 21 e 22

A construção da argumentação

Após alguns meses sem encontros do Gestar, retornamos aos estudos no dia 14 de outubro. Iniciamos esta 2ªetapa utilizando o TP 6. Lemos e discutimos material sobre argumentação e linguagem, cujas algumas das assertivas mais relavantes destaco abaixo:
- No dia-a-dia todos nós somos seres argumentativos, pois usamos nossos conhecimentos de mundo e de linguagem para agir sobre o outro, para convencê-lo a se comportar como desejamos.
- Argumento é todo procedimento linguístico que visa persuadir, a fazer o receptor aceitar o que lhe foi comunicado, a levá-lo a crer no que foi dito e a fazer o que foi proposto. Neste sentido, todos os textos são argumentativos porque todos são, de certa maneira, persuasivos.
AVANÇANDO NA PRÁTICA Página 23/24

Inicialmente, promovi uma conversa informal entre os alunos sobre o fato de estarmos a todo momento usando a linguagem para convencer o outro, persuadir, impor nossas ideias, embora nem sempre tenhamos essa intenção explícita, consciente. Pedi que citassem oralmente como e em que situação sociocomunicativa usavam o poder de argumentação. Como resposta, citaram: "Uso meu poder de argumentação quando quero escolher um determinado presente. Falo, falo sem parar. Aí minha mãe fica cansada e me dá o que quero"/ "Argumento quando desejo ficar até mais tarde em uma festa. Geralmente costumo até chorar para comovê-los"/ "Tento persuadir meus pais a me darem dinheiro comparando minha situação com a dos meus amigos"...
Em seguida, distribui um trecho de um artigo intitulado: "Garantia de um belo sorriso" (p.23)para ser lido. Logo após, os alunos responderam a algumas questões, tais como:
"De que ideia o texto pretende convencer o leitor? Como o texto procura fazer isso?"
"Como estão organizados os tempos verbais no texto?"
"Que comportamentos se esperam de um leitor convencido das ideias do texto?"
Após leitura das respostas, introduzi a definição de tese e argumento para a turma.
Como proposta de produção textual escrevi no quadro sugestões de temas ligados à saúde (p.54) para que os alunos definissem uma ideia a ser defendida como tese na elaboração de um texto argumentativo levando-se em consideração a situação sociocomunicativa, bem como o suporte, o tipo de leitor, a linguagem empregada...
O resultado da atividade foi positivo, pois os alunos puderam perceber que para uma boa argumentação é necessário usar recursos que possam tornar o texto convincente, verdadeiro, levando o leitor a crer nos argumentos da tese defendida.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ENCERRAMENTO DA 1ª ETAPA DO GESTAR II







No encontro de hoje os professores se reuniram para expor algumas das atividades realizadas em sala de aula de acordo com as propostas das TPs ao longo desses meses.
Inicialmente, foi lido o texto "Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim", do escritor Rubem Braga. A partir de algumas questões trazidas pela formadora Maily Anne foi aberta uma discussão sobre a crítica ao rigor do ensino da gramática e a cobrança da estrutura formal da língua nos concursos públicos, vestibulares e na própria sala de aula.
Em seguida, após a troca de experiências sobre as atividades produzidas pelos alunos, foi concluída a dinâmica da árvore iniciada no encontro inaugural. Naquele colocamos na árvore as sementes que gostaríamos de plantar ao participarmos do Gestar. Hoje depositamos os frutos que já foram colhidos neste período. Eu semeei : "Prazer em educar" e colhi: "Produções textuais criativas", pois todas as atividades de produção de texto que preparei para meus alunos obtiveram bons resultados.
Enfim, avalio esta 1ª etapa do GESTAR de forma bastante positiva. O material teórico é de ótima qualidade, as atividades propostas são dinâmicas, lúdicas.
Aproprio-me das palavras do escritor Rubem Alves (de quem sou fã) para finalizar: "A inteligência é como a Bela Adormecida: só acorda de seu sono quando tocada por um beijo de amor. Assim são os corpos e mentes das crianças e adolescentes, castelos de muitos quartos, em cada um deles, dormindo uma inteligência à espera de alguém que as acorde." As atividades do GESTAR, com certeza, me fizeram acordar muitas inteligências em sala de aula. Valeu!!! Até a próxima etapa!!!!



domingo, 28 de junho de 2009

TP 05 - OFICINA 10







Neste encontro os professores partilharam conhecimentos sobre o tema: coesão textual e as relações lógicas no texto através da literatura contida no caderno de teoria e prática 05. Autores como Ingedore Koch e Marcuschi foram citados e estudados.
Após discussão sobre os temas supracitados, grupos foram formados para a realização da oficina 10. Cada equipe recebeu uma imagem a fim de produzir um anúncio publicitário usando o recurso do escopo (negação) no início da propaganda.
As oficinas, além de serem um momento lúdico, são importantes porque nelas os estudos teóricos são colocados em prática.



quinta-feira, 25 de junho de 2009

LIÇÃO DE CASA - UNIDADE 19- TP5











Escolhi a atividade do Avançando na prática da página 162, por esta ser dinâmica e de rápido preparo. Inicialmente, propus alguns temas para a narrativa: o aniversário, o acidente, a festa... os alunos optaram pelo título: O encontro. Distribui papéis onde cada um escreveu uma resposta para as perguntas :O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Quem foram os envolvidos? Qual foi o desfecho?
Em seguida, os papéis foram recolhidos e colocados em saquinhos conforme as perguntas supracitadas. Cada aluno então, se levantou e pegou um papel de cada saquinho e produziu um texto narrativo, procurando ligar as respostas com elementos de coesão.
Ao final da atividade, cada um leu o seu próprio texto. Apesar do título ser o mesmo para todos, houve uma diversidade enorme de personagens, ações, desfechos: narraram encontro entre um homem e um cachorro, entre casais de namorado, entre cantor e fã, entre inimigos...
Na minha avaliação, a atividade foi bem aceita. Os alunos se divertiram no momento da leitura oral e o objetivo de produzir uma história com sentido, utilizando elementos de coesão e coerência foi atingido.




terça-feira, 16 de junho de 2009

LIÇÃO DE CASA -TP 5- Unidade 18-












Uma problemática bastante presente na produção textual dos alunos em geral é , sem dúvida, a falta de coerência e a falta de continuidade de sentidos dentro do texto. Por isso, escolhi algumas atividades da unidade 18 para preparar esta aula.
Inicialmente, li para turma o conto: "O homem que espalhou o deserto", de Ignácio de Loyola Brandão. Em seguida, através de uma conversa informal, procurei estimular os alunos a relacionar o texto com suas vivências e com o estado em que se encontra o meio ambiente, pois "quanto maior for a informação do leitor a respeito do tema, maior sua prontidão para interpretar a continuidade de sentidos". Em seguida, em duplas, distribui uma atividade, a qual a intitulei de: "QUEBRA-CABEÇA COM PISTAS". Nesta atividade, o resumo do conto supracitado foi recortado em partes coloridas para que os alunos montassem de forma coerente o texto seguindo pistas (palavra-chave de cada parágrafo). Depois de montarem o conto, as duplas elaboraram questões de interpretação para serem trocadas. Após o término desta atividade, distribui uma HQ do Chico Bento, cujos balões foram apagados. Os alunos, buscando coerência entre o texto e as imagens, criaram novas falas para a história em quadrinhos. O grau de dificuldade na elaboração dessas falas não foi grande, uma vez que a temática da HQ girava em torno do desmatamento. Assunto também abordado pelo conto trabalhado.
Esta atividade foi realizada com uma turma de 5ª série. Pude observar que a montagem do quebra-cabeça ajudou os alunos a ficarem mais concentrados no que estavam lendo, uma vez que considero esta turma muito dispersa e indisciplinada.
A preparação do material foi bastante trabalhosa, já que foi preciso resumir o conto, desmontá-lo em partes, tirar xerox, recortar as peças, passar contact... mas valeu todo o trabalho!!!! Afinal, "Tudo vale a pena se a alma não é pequena". (Fernando Pessoa)

Atividades -TP 05


Gostei bastante de trabalhar com o texto: "Palavra", de Adriana Falcão proposto no Avançando na Prática da página 40. O texto mostra a tonalidade emotiva das palavras e possibilita uma interação dos alunos, tornando-os também coautores a partir do momento que puderam apresentar suas próprias motivações e sentimentos ao se depararem com determinadas palavras. Após a leitura oral do texto, abri um espaço para que a turma pudesse comentar os trechos e as palavras que mais chamaram a atenção. Em seguida, propus que confeccionassem um livro com trechos e gravuras do texto lido, podendo acrescentar novas palavras e as impressões que estas lhes causam. Os alunos gostaram da atividade e se empenharam em fazê-la de forma caprichada.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

LIÇÃO DE CASA 2 - TP 4 - CARTÃO POSTAL-





Iniciei a aula mostrando aos alunos da turma 505 exemplares da revista CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Comentei que nesta revista encontramos textos de divulgação científica e expliquei as características desse gênero textual.



Em seguida, anexei no quadro diversas imagens (parte integrante da publicação supracitada) de animais ameaçados de extinção e li algumas características desses animais. Dando continuidade à aula, motivei-os a falarem sobre o passeio que fizeram há algumas semanas à Reserva Ecológica do Guapiaçu. Questionei sobre o que viram, como era o local, o que aprenderam, qual a importância da preservação dessa reserva... dentre outras perguntas.


Na segunda parte da aula perguntei aos alunos se eles já haviam enviado ou recebido um cartão-postal. Como ninguém da turma tinha vivido esta experiência de leitura, desenhei no quadro um cartão-postal e fui explicando a estrutura desse gênero textual. Na sequência, pedi que imaginassem uma viagem a um local que tivesse bastante belezas naturais, fauna, flora... e o desenhassem na parte da frente do cartão. Solicitei também que cada um escolhesse um colega da turma para enviar este postal.


Apesar de infantis as mensagens escritas no cartão-postal, acredito que os alunos puderam compreender que neste gênero textual a mensagem não deve ser confidencial, o texto é curto, a linguagem é informal, uma vez que, na maioria das vezes, enviamos postais a amigos e familiares.


Enfim, a aula foi interesante porque pude trabalhar com um tema transversal, consegui introduzir um novo gênero para a turma, além de promover uma conversa a partir da experiência vivida por eles no passeio à reserva ecológica organizado pela professora de Ciências.

Mais atividades da TP 4











Nas unidades 13 e 14, trabalhei com os alunos as seguintes propostas:

- Pesquisa sobre uma festa local: Nesta atividade, os alunos tiveram o prazo de uma semana para em duplas recolherem materiais sobre festas que ocorrem na localidade. No dia da apresentação, as duplas levaram fotos, entrevistas, relatos, recortes de jornais... As festas mais pesquisadas foram: a Festa da Padroeira Sant´Ana, as festas juninas, a festa do aniversário de Cachoeiras, o Carnaval... Gostei particularmente de dois trabalhos bem originais: uma dupla relatou a festa de São João que ocorre na casa de um dos alunos todos os anos. E a pesquisa sobre o Carnaval fora de época (Cachofolia). Nesta apresentação, os alunos foram vestidos com a camisa do evento e os demais alunos puderam entender o que significa abadá, a diferença de uma festa aberta ao público para as festas que necessitam de ingressos, abadás... Foi bem legal esta aula, pois a maioria dos alunos não recorreu à internet para imprimir pesquisas já prontas, até mesmo porque o tema focalizava a cultura local.
- Confecção de um folder sobre as belezas naturais de nosso município: Após a pesquisa sobre as festas locais, promovi uma conversa informal sobre os pontos turísticos do município. Levei jornais com propagandas sobre as belezas naturais de Cachoeiras de Macacu e em seguida, os alunos criaram um folder ressaltando o que Cachoeiras tem de melhor. Fiquei surpreendida com as poucas informações que nossos alunos têm do município que moram. A maioria nem acreditou que Cachoeiras pudesse oferecer tantas opções para praticar esportes, passeios ecológicos... Gostei muito do texto de uma aluna da turma: 701- Nathally-. Ei-lo abaixo:
"Cansado da vida urbana? Está procurando um lugar para descansar? Então venha conhecer Cachoeiras de Macacu!!! Aqui você terá a oportunidade de apreciar belas cachoeiras e muitos rios, praticar caminhadas e rapel, desfrutar do melhor da natureza e ainda pode ter uma noite tranquila em nossos hotéis e pousadas... Não perca tempo!!Estamos esperando por você para mostrar-lhe o que nossa cidade tem a oferecer. Pois, como diz o ditado: "É nos lugares mais escondidos que estão as flores mais belas".

terça-feira, 19 de maio de 2009

Lição de casa 1 - TP 4











Inicialmente, mostrei aos meus alunos gravuras com fotos e caricaturas de Carlos Drummond de Andrade a fim de introduzir comentários sobre a vida e algumas obras do poeta. Em seguida, pedi à turma que a partir do título da poesia formulasse hipóteses sobre o que seria abordado no texto.

Solicitei silêncio aos alunos para que pudessem ouvir com atenção a declamação do poema: "Cidadezinha Qualquer". Para enriquecer este momento, utilizei o cd "Reunião- O Brasil dizendo Drummond". Os alunos ouviram o texto duas vezes. Na sequência, após os comentários sobre as impressões do poema, afixei no quadro um cartaz com a poesia escrita, juntamente com observações para a análise.
Direcionei a interpretação do poema oralmente motivando a turma a correlacionar a cidade natal de Drummond, Itabira, à descrição do local apresentado no poema.
Terminada a análise, pedi que alguns alunos fizessem uma perfomance do texto, declamando-o com diferentes entonações e utilizando gestos. Foi um momento de bastante descontração.
Na segunda parte da aula, distribui uma interpretação escrita sobre o poema para a turma fazer, pois achei importante sistematizar por escrito o que foi discutido oralmente.
Em seguida, conversei com os alunos sobre a função e as características de uma paródia. Afixei no quadro mais um cartaz contendo uma paródia do poema trabalhado: "Cidadezona Qualquer". O texto foi lido e interpretado.
Por fim, prôpus aos alunos que também criassem uma paródia do poema "Cidadezinha Qualquer" tendo como tema o local onde vivem.
A aula foi bastante dinâmica. Os alunos participaram da interpretação oral, opinaram, se divertiram com as performances, gostaram de ouvir o CD..., usaram sua criativadade na construção da paródia...Tanto foi o interesse por outras poesias de Drummond, que nos minutos finais da aula, a turma me pediu para ouvir a declamação de outras poemas, os quais selecionei: Infância, Quadrilha e No meio do caminho.
Como leitora de uma boa literatura, amei a ideia. Ficamos tristes ao som do sinal avisando que a aula terminara... Até a próxima!!!!





Atividades da TP 4- Letramento-











As atividades da seção Avançando na Prática da TP 4 foram realizadas com bastante participação de meus alunos da 7ª série.
A primeira atividade teve como proposta dividir os alunos em grupos com o objetivo de fazê-los pesquisar sobre os usos da leitura e da escrita em diferentes locais da comunidade.
No dia da apresentação do material colhetado, os alunos trouxeram cartazes com fotos do ambiente letrado que pesquisaram, tais como escolas, igreja, comércio, trânsito, frases de caminhões... Direcionei a apresentação, levando-os a refletir sobre as construções textuais, os elementos não-verbais, a diversidade dos gêneros encontrados ... dentre outros pontos abordados. A aula foi bem dinâmica e os alunos puderam estar mais em contato com a leitura e a escrita e refletir sobre os seus usos. Um grupo, por exemplo, pesquisou cartazes e propagandas no comércio que tivessem erros ortográficos. Levei-os, porém, a questionar se os erros cometidos impediram a ação comunicativa do material e os próprios alunos chegaram a conclusão de que apesar da incorreção, os cartazes cumpriramm com seus objetivos de informar preços, promoções etc.




sábado, 2 de maio de 2009

LIÇÃO DE CASA 2 -TP3








Dentre as atividades realizadas com os meus alunos referentes às unidades 11 e 12 da TP3 aquela em que vi resultados mais proveitosos foi a sugerida no Avançando na prática p. 150-151: análise de um texto publicitário. Tal atividade exigiu de mim uma preparação, uma vez que tive que pesquisar em revistas um anúncio publicitário atual, adequado à proposta e providenciar cópias do mesmo.
Em grupos, os alunos receberam o anúncio para ser analisado juntamente com um roteiro de orientação. Inicialmente, pedi que observassem cada parte do texto: alto da página, meio, parte debaixo. Em seguida, questionei para que público o anúncio se dirigia mais diretamente e quais elementos indicavam esse alvo. A turma concluiu que o público mais provável seria o jovem, uma vez que na propaganda, as personagens são jovens, vestem roupas da moda, o teor do anúncio é divertido, criativo... Na seqüência, pedi que me dissessem em que veículo de comunicação este texto poderia circular. Questionei se havia a possibilidade da propaganda ser veiculada pela rádio e se teria o mesmo efeito. Os alunos chegaram à conclusão de que neste texto a imagem é fundamental para transmitir a alegria, o aspecto lúdico da propaganda conectando-a ao produto perfume Humor. Dando continuidade à atividade, os alunos analisaram mais profundamente a relação entre a linguagem verbal e a imagem do texto, observando as estruturas linguísticas, a predominância do imperativo no uso do tipo textual injuntivo, o efeito que a linguagem não-verbal causa na propaganda...
Finalizada a 1ª parte do trabalho, os alunos criaram um produto de uso escolar e elaboraram uma propaganda para anunciá-lo. Os resultados da atividade foram bem positivos, uma vez que a turma foi capaz de criar propagandas levando em consideração os objetivos, o público-alvo, a situação sociocomunicativa dentre outros fatores relevantes para a criação do gênero anúncio publicitário. Desta forma, foi possível, após a apresentação dos anúncios, os próprios alunos avaliarem o texto dos colegas, sugerindo o que deveria ser revisto. Procedimentos muito diferentes da minha época como aluna, quando o professor lançava a proposta de criação de um gênero, sem dar condições aos alunos de analisarem e perceberem as características do gênero pedido. Contávamos, naquela época, apenas com a nossa criatividade!!!